HomeNews* O Banco de Compensações Internacionais (BIS) publicou um segundo documento criticando as moedas estáveis em três semanas.
O BIS destaca três principais desafios de política: combate à lavagem de dinheiro, soberania monetária e utilização de bilhetes do tesouro.
O BIS afirma que o uso transfronteiriço de moedas estáveis complica a regulamentação além das abordagens tradicionais de “mesmos riscos, mesmas regulamentações”.
Os reguladores expressam preocupações sobre o impacto potencial das moedas estáveis nas economias locais, na estabilidade da moeda e nas taxas de juro.
O BIS pede uma regulamentação mais rigorosa, com poucas menções aos benefícios das moedas estáveis e um aumento da monitorização recomendado.
O Banco de Compensações Internacionais (BIS) publicou um novo relatório focado nos riscos e questões políticas relacionadas com as moedas estáveis. Este é o segundo documento crítico emitido pela organização em menos de um mês. O relatório, intitulado “Crescimento das moedas estáveis – desafios e abordagens políticas”, destaca as preocupações regulatórias e financeiras em torno da rápida expansão das moedas estáveis.
Anúncio - O mais recente relatório do BIS segue uma outra publicação recente que descreve as moedas estáveis como "dinheiro não sólido". O BIS observa uma crescente atenção política à medida que o interesse nas moedas digitais privadas cresce. Por exemplo, cita um aumento na valorização dos principais emissores de moedas estáveis, como a Circle, vendo seu preço das ações aumentar mais de seis vezes desde a sua última oferta pública inicial.
O relatório identifica três grandes desafios para os formuladores de políticas. Primeiro, aponta para os riscos de (AML) relacionados à lavagem de dinheiro, particularmente porque as moedas estáveis permitem transações transfronteiriças que podem contornar as regulamentações locais. O BIS reconhece que algumas exchanges de cripto cumprem com os padrões AML, mas adverte que grandes volumes de transação podem sobrecarregar os esforços de supervisão. De acordo com o relatório, “empregar uma abordagem baseada em solicitações para bilhões de transações com endereços pseudônimos rapidamente sobrecarregaria a capacidade dessas autoridades.”
Em segundo lugar, o BIS levanta preocupações sobre a soberania monetária. Afirma que as moedas estáveis tendem a ser mais utilizadas em períodos de alta inflação ou volatilidade cambial. Isso pode contribuir para a "dolarização", uma mudança em que os residentes usam moedas estáveis em vez da moeda local, o que pode tornar as economias locais mais vulneráveis. O BIS observa que usuários menos familiarizados com a tecnologia podem enfrentar riscos maiores em situações voláteis.
A terceira questão política aborda o uso de bilhetes do Tesouro dos EUA para garantir moedas estáveis—uma prática comum entre os principais emissores. O BIS alerta que movimentos repentinos dentro e fora das moedas estáveis podem perturbar as taxas de juro e afetar os mercados financeiros em geral.
Na questão da regulação, o relatório do BIS sugere que a habitual estrutura de “mesmos riscos, mesmas regulações” pode não funcionar para moedas estáveis devido à sua natureza transfronteiriça e à variação nas regras locais. O relatório afirma que há uma necessidade de um “regime mais restritivo”, embora também note que os reguladores não pretendem prejudicar a neutralidade tecnológica.
Os documentos do BIS concentraram-se principalmente nos riscos das moedas estáveis, com uma discussão limitada sobre os potenciais benefícios. De acordo com os relatórios, uma supervisão aumentada e regulamentos mais rigorosos são necessários para lidar com o crescimento das moedas estáveis e os desafios políticos associados.
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BIS pede políticas rigorosas à medida que as stablecoins enfrentam críticas crescentes
HomeNews* O Banco de Compensações Internacionais (BIS) publicou um segundo documento criticando as moedas estáveis em três semanas.
O relatório identifica três grandes desafios para os formuladores de políticas. Primeiro, aponta para os riscos de (AML) relacionados à lavagem de dinheiro, particularmente porque as moedas estáveis permitem transações transfronteiriças que podem contornar as regulamentações locais. O BIS reconhece que algumas exchanges de cripto cumprem com os padrões AML, mas adverte que grandes volumes de transação podem sobrecarregar os esforços de supervisão. De acordo com o relatório, “empregar uma abordagem baseada em solicitações para bilhões de transações com endereços pseudônimos rapidamente sobrecarregaria a capacidade dessas autoridades.”
Em segundo lugar, o BIS levanta preocupações sobre a soberania monetária. Afirma que as moedas estáveis tendem a ser mais utilizadas em períodos de alta inflação ou volatilidade cambial. Isso pode contribuir para a "dolarização", uma mudança em que os residentes usam moedas estáveis em vez da moeda local, o que pode tornar as economias locais mais vulneráveis. O BIS observa que usuários menos familiarizados com a tecnologia podem enfrentar riscos maiores em situações voláteis.
A terceira questão política aborda o uso de bilhetes do Tesouro dos EUA para garantir moedas estáveis—uma prática comum entre os principais emissores. O BIS alerta que movimentos repentinos dentro e fora das moedas estáveis podem perturbar as taxas de juro e afetar os mercados financeiros em geral.
Na questão da regulação, o relatório do BIS sugere que a habitual estrutura de “mesmos riscos, mesmas regulações” pode não funcionar para moedas estáveis devido à sua natureza transfronteiriça e à variação nas regras locais. O relatório afirma que há uma necessidade de um “regime mais restritivo”, embora também note que os reguladores não pretendem prejudicar a neutralidade tecnológica.
Os documentos do BIS concentraram-se principalmente nos riscos das moedas estáveis, com uma discussão limitada sobre os potenciais benefícios. De acordo com os relatórios, uma supervisão aumentada e regulamentos mais rigorosos são necessários para lidar com o crescimento das moedas estáveis e os desafios políticos associados.