Os últimos dados económicos mostram que a pressão inflacionária nos Estados Unidos voltou a aumentar, enquanto o consumo está a subir, mas apresenta sinais de fraqueza, lançando uma sombra sobre as perspetivas da economia americana.
Os dados de junho publicados pelo Departamento de Análise Económica dos EUA surpreenderam o mercado. O índice de preços PCE subiu 2,6% em relação ao ano anterior, superando a expectativa de 2,5%. Mais preocupante é que o índice de preços PCE subjacente, que o Federal Reserve observa de perto, cresceu 2,8% em relação ao ano anterior, atingindo um novo máximo em quatro meses, acima da expectativa do mercado de 2,7%.
A pressão inflacionária vem principalmente do setor de serviços, com os preços dos serviços apresentando uma tendência de aumento acelerado. Ao mesmo tempo, os custos de bens duráveis também mostraram uma aceleração em relação ao mês anterior. Vale a pena notar que o aumento acentuado nos preços de produtos para o lar pode estar relacionado às atuais tensões comerciais. Além disso, os custos de cuidados de saúde também começaram a subir, elevando ainda mais o nível geral de preços.
No entanto, apesar do aumento dos preços, os gastos dos consumidores não mostraram um aumento correspondente. Em junho, os gastos reais de consumo ajustados pela inflação cresceram apenas 0,1%, sem conseguir reverter a tendência de queda do mês anterior. Os gastos com bens duráveis caíram pelo terceiro mês consecutivo, estabelecendo o mais longo ciclo de descida contínua em quase dois anos. Os gastos com serviços também se mantiveram em níveis baixos.
Esta situação em que a pressão inflacionária aumenta e a dinâmica de consumo é insuficiente faz com que a economia dos Estados Unidos liberte sinais contraditórios. Isso sem dúvida aumentará a dificuldade do Federal Reserve em formular políticas monetárias, tornando a direção futura da economia ainda mais incerta.
Com o mercado de trabalho a esfriar gradualmente, a confiança do consumidor pode ser afetada ainda mais. Esta complexa situação económica irá testar a sabedoria dos decisores, sendo que encontrar um ponto de equilíbrio entre controlar a inflação e estimular o crescimento económico será um desafio chave no futuro próximo.
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GateUser-afe07a92
· 08-01 07:11
Novamente vejo a estagnação, tsk tsk
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CryptoFortuneTeller
· 07-31 18:37
Os preços estão a subir de forma tão intensa, é realmente difícil viver.
Os últimos dados económicos mostram que a pressão inflacionária nos Estados Unidos voltou a aumentar, enquanto o consumo está a subir, mas apresenta sinais de fraqueza, lançando uma sombra sobre as perspetivas da economia americana.
Os dados de junho publicados pelo Departamento de Análise Económica dos EUA surpreenderam o mercado. O índice de preços PCE subiu 2,6% em relação ao ano anterior, superando a expectativa de 2,5%. Mais preocupante é que o índice de preços PCE subjacente, que o Federal Reserve observa de perto, cresceu 2,8% em relação ao ano anterior, atingindo um novo máximo em quatro meses, acima da expectativa do mercado de 2,7%.
A pressão inflacionária vem principalmente do setor de serviços, com os preços dos serviços apresentando uma tendência de aumento acelerado. Ao mesmo tempo, os custos de bens duráveis também mostraram uma aceleração em relação ao mês anterior. Vale a pena notar que o aumento acentuado nos preços de produtos para o lar pode estar relacionado às atuais tensões comerciais. Além disso, os custos de cuidados de saúde também começaram a subir, elevando ainda mais o nível geral de preços.
No entanto, apesar do aumento dos preços, os gastos dos consumidores não mostraram um aumento correspondente. Em junho, os gastos reais de consumo ajustados pela inflação cresceram apenas 0,1%, sem conseguir reverter a tendência de queda do mês anterior. Os gastos com bens duráveis caíram pelo terceiro mês consecutivo, estabelecendo o mais longo ciclo de descida contínua em quase dois anos. Os gastos com serviços também se mantiveram em níveis baixos.
Esta situação em que a pressão inflacionária aumenta e a dinâmica de consumo é insuficiente faz com que a economia dos Estados Unidos liberte sinais contraditórios. Isso sem dúvida aumentará a dificuldade do Federal Reserve em formular políticas monetárias, tornando a direção futura da economia ainda mais incerta.
Com o mercado de trabalho a esfriar gradualmente, a confiança do consumidor pode ser afetada ainda mais. Esta complexa situação económica irá testar a sabedoria dos decisores, sendo que encontrar um ponto de equilíbrio entre controlar a inflação e estimular o crescimento económico será um desafio chave no futuro próximo.